terça-feira, 13 de março de 2012

Mulheres ainda preferem chefes homens, revela pesquisa

É fato que a presença feminina no mercado de trabalho não para de crescer. Segundo dados recentes da Fundação Seade e do Dieese, este aumento é mais evidente entre as com mais escolaridade, o que as impulsiona para cargos mais altos. Para elas, esse é um marco profissional muito relevante, já que, cada vez mais, as mulheres têm se tornado chefes. Mas como os profissionais – sejam do sexo masculino ou do feminino – se sentem em relação a isso? Será que eles preferem "elas" ou "eles" como chefes?

Pesquisa da Trabalhando.com Brasil com 1.155 profissionais, sendo 72% mulheres e 28% homens, revela que 60% das mulheres ainda preferem ter chefes homens e alegam que eles são mais práticos, enquanto que elas são muito temperamentais. Apenas 12% delas preferem chefes mulheres e afirmam que as chefes são mais compreensivas e eficientes e que os homens são mais estressados.

Já 13% dos homens preferem chefes mulheres, por acreditar que elas sejam mais compreensivas e delicadas. Para eles, chefes homens são mais competitivos. Os 15% restantes preferem chefes homens, pois acreditam que sejam mais práticos e racionais, e, para esses, mulheres são muito sensíveis e temperamentais.

Será que isso mostra que, apesar da ascensão feminina, as próprias mulheres ainda são resistentes a essa mudança de paradigma? Para Renato Grinberg, diretor-geral da Trabalhando.com Brasil e autor do livro 'A estratégia do olho de tigre' (Editora Gente), a resposta é sim.

"Todos nós temos certa resistência a absorver mudanças e, portanto a pesquisa reflete claramente esse fato'', explica o especialista.

Segundo ele, é relativamente novo ter chefe mulher, mas essa é uma tendência que veio para ficar:

''Portanto, líderes e liderados precisam se adaptar a essa nova realidade '', conclui Grinberg.



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