segunda-feira, 30 de abril de 2012

Salário feminino cresce mais, mas é menor que masculino

mulher de salto alto
De acordo com o instituto, o maior crescimento do salários das mulheres contribuiu para diminuir a disparidade entre os rendimentos
O salário das mulheres cresce cerca de três vezes mais do que o dos homens, segundo dados do Censo 2010 divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O delas teve aumento de 13,5%, o equivalente a R$ 867 a mais, em média. O deles, de 4%, o que corresponde a R$ 60.

De acordo com o instituto, o maior crescimento do salários das mulheres contribuiu para diminuir a disparidade entre os rendimentos. Ainda assim, elas ganham menos do que os homens. Em 2000, elas recebiam o equivalente a 67,7% do pagamento deles. Hoje, 73,8%.
Entre as regiões do país, de 2000 a 2010, a diferença de salários entre homens e mulheres se tornou menor no Norte, onde o rendimento das trabalhadoras passou de 74,6% para 82,4% do recebido pelos homens. Já no Sul, a diferença caiu menos, de 63,2% para 69%.
Sobre a população em geral, os dados do IBGE mostram que o rendimento médio dos trabalhadores subiu de R$ 1.275, em 2000, para R$ 1.345, em 2010. O valor representa um ganho real de 5,5%.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Feedback é um meio de promover relacionamentos

Tenho visto um grande esforço das corporações em tentar "educar" seus líderes para dar - e receber - feedback adequadamente. Já está mais do que comprovado que promover um retorno constante às pessoas da equipe em relação a seu desempenho, conduta ou a alguma atividade executada é fundamental para reorientar ou estimular comportamentos futuros mais adequados às necessidades da organização.

Mas também observo muitas empresas errando na hora de abordar o feedback com as lideranças. Algumas estão apenas surfando na onda do modismo, sem se preocupar genuinamente com os resultados. Outras, por falta de conhecimento ou experiência dos gestores de RH, estão buscando alternativas erradas.

Recebo constantemente convites para participar de workshops de feedbacks nas empresas. O que eu tento explicar a quem me procura dessa forma é que dar treinamento pura e simplesmente não resolve o problema. Notei que muitas organizações achavam que estavam fazendo a sua parte oferecendo cursos aos gestores. Porém, não se trata de uma questão mecânica ou técnica, mas sim de relacionamento, cultura e atitude.

As pessoas esperam avidamente por serem avaliadas para se sentirem seguras em relação aos próximos passos. É uma questão humana. Elas querem conversar sobre a relação, se aprumar, saber se estão crescendo e se estão atendendo ao que a empresa espera delas - mesmo que algumas ainda tenham dificuldades em receber críticas.

A necessidade de feedback é como se fosse um grito pelo relacionamento. O cenário é novo e, talvez por isso, ainda haja tantos tropeços.

As gerações passadas simplesmente não estavam acostumadas a dar ou receber feedbacks. A postura no ambiente corporativo era a de obedecer a hierarquia e pronto. Mas hoje a situação é bem diferente, seja dentro ou fora do trabalho. Por isso, mais do que estabelecer um processo formal de feedback, as empresas precisam estar atentas sobre como estão promovendo o relacionamento entre seus funcionários em todos os níveis. Devem ter consciência de que as pessoas pedem e esperam receber um retorno sobre suas atitudes, comportamentos e entregas.

Justamente por isso, o feedback - palavra em inglês cuja tradução literal é "retroalimentação" - se tornou um ponto importante para as empresas no que diz respeito à capacidade de reter e atrair pessoas. Quando o funcionário é realmente ouvido e acredita que a empresa está sendo transparente, mesmo quando recebe uma crítica construtiva, ele se sente respeitado e valorizado. E isso não tem preço.

Pouco adianta promover campanhas de feedback formal uma ou duas vezes ao ano se o processo não faz parte da cultura organizacional. Infelizmente, isso ainda acontece em um número muito grande de empresas, apesar de todas elas terem um discurso bem afinado da porta para fora.

A comunicação interna tem que ser sempre clara e sincera. Determinadas questões técnicas ou comportamentais precisam ser pontuadas na hora, e não seis meses depois, quando a empresa agendar o feedback formal. Se o gestor aprende a avaliar os membros de sua equipe entendendo também as suas expectativas, ele tem condições de administrar muito melhor o seu negócio. Já o funcionário pode aprender e corrigir rapidamente a rota quando for preciso.

Sim, a formalização é importante. Registrar o feedback significa assumir um compromisso claro entre as partes. Ajuda os gestores de RH a entender melhor o ambiente e a registrar grandes movimentos. O olhar mais distante também contribui para amarrar de forma mais precisa os objetivos e a traçar rumos estratégicos. Mas o feedback não pode ser artificial.

Geralmente, profissionais que têm interesse pelo indivíduo desempenham melhor feedbacks, porque naturalmente prestam atenção no comportamento humano e nos relacionamentos. O desafio maior se dá com pessoas autocentradas, com certo grau de arrogância, que se criaram sem limites e sem respeito pelo outro. Ou para quem o fenômeno humano não tem interesse - o que é legítimo, inclusive. Lamento apenas que, quem age dessa forma, perde a possibilidade de estabelecer relações de maior profundidade na vida.

À medida que um profissional exercita com mais clareza essa conversa sobre as relações, ele acaba estendendo uma abertura também para outras esferas, como a própria família. Todos só têm a ganhar.
 

Fonte: http://www.fbde.com.br

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Desemprego entre jovens chega a ser quatro vezes maior que entre adultos, diz estudo

O ManpowerGroup divulgou os resultados do estudo Wanted: Energized, Career-Driven Youth durante o World Economic Forum América Latina 2012, no México. O intuito da pesquisa é mostrar as razões das dificuldades dos jovens em conseguir emprego, as consequências desta situação e o que é possível fazer para auxiliá-los a serem bem-sucedidos.

O estudo aponta que, por terem menos experiências e habilidades que os adultos, os jovens se deparam com uma dificuldade maior de acesso ao trabalho. Existem outros fatores que dificultam o processo, como a falta de informação e networking, especialmente entre jovens de famílias carentes de capital social. Outro ponto é que muitos deles não têm real conhecimento de como é o mercado de trabalho, o que pode refletir negativamente em suas escolhas de carreira, além da falta de conhecimentos relevantes para o ambiente de trabalho.

Por mais que os jovens façam cursos com um objetivo de carreira em mente, na maioria dos casos, possuem apenas conhecimentos generalistas e teóricos, o que não os torna capacitados para exercer determinadas atividades que terão de encarar em um ambiente de trabalho. Também são incluídos aspectos como a falta de referência histórica profissional, a relutância de empregadores em investir no treinamento deste público e, especialmente em países em desenvolvimento, em determinadas regiões pode haver escassez de vagas adequadas ao perfil de iniciantes.

A taxa de desemprego entre jovens é de duas a quatro vezes maior do que entre adultos. Além disto, em períodos de crise, os jovens são geralmente os primeiros a serem desligados. O estudo afirma que estes aspectos da falta de oportunidade entre jovens podem ter graves consequências. Uma delas usa como referência o estudo The Cost of Exclusion, feito pela Prince's Trust, que revela que homens com menos de 23 anos que vivenciam um período de desemprego durante um ano, ganharão 23% menos que seus colegas 10 anos mais tarde e 16% menos 20 anos depois. Adicionado a isso, o alto índice de uma juventude economicamente frustrada pode contribuir para a instabilidade social.

O desafio relacionado ao desemprego entre jovens se agravou nos países desenvolvidos. Na Espanha, a maioria dos jovens, 51,4%, estava desempregada no final de 2011, índice tão alarmante quanto na Grécia, que tinha taxa de 46,6%. Em Portugal e no Reino Unido os índices foram de 30,7% e 22%, respectivamente. O desemprego entre jovens teve seu pico em 2009, quando havia 75,8 millhões de jovens desempregados.

O estudo faz propostas simples para reverter este cenário, destacando a importância de que as empresas participem ativamente deste processo de aproximação dos jovens e do mercado de trabalho, além de promover o empreendedorismo juvenil. "É fundamental que as companhias se envolvam neste processo de treinamento e orientação profissional da juventude. Elas devem ver estas pessoas como o futuro do mercado de trabalho e a promessa de um futuro próspero para suas organizações", afirma Riccardo Barberis, CEO da Manpower Brasil.

Fonte:
http://www.fbde.com.br/

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Como evitar um “não” na sua rotina de trabalho

Homem preocupado
Prever possíveis impasses resulta em uma negociação madura

É raro quem nunca recebeu uma resposta negativa em alguma situação profissional. Seja em uma entrevista de emprego ou em uma negociação para participar de um projeto. Para Alexandre Rangel, sócio-fundador da Alliance Coaching, é possível se planejar para diminuir as chances de levar um não.
Um ponto importante que ele enfatiza é evitar se abalar emocionalmente com uma recusa no trabalho. “A autoestima não pode ser afetada, mas o que normalmente acontece é que as pessoas se sentem contrariadas”, explica.
Confira abaixo seis recomendações que possam diminuir as chances de receber um não durante o trabalho:
1. Quais são os seus interesses?
Para que negociações e argumentações sejam aceitas pelos superiores, Rangel afirma que é preciso avaliar, antes, quais são os interesses pessoais e profissionais sobre determinado assunto.
2. Quais são os interesses e dificuldades do outro lado?
Imaginar quais são as possíveis dificuldades do chefe, ajudará o profissional a evitar tratar de assuntos que serão negados de imediato. Por exemplo, quando você propõe uma mudança ou um projeto em que envolve gastos, é preciso pensar se a empresa está em um momento adequado para tal proposta.
“Se o chefe precisa lidar com um alto corte de custos, esse seria também um momento inapropriado para pedir um aumento, por exemplo”, afirma Rangel.
3. Coletar informações
A falta de preparo do profissional pode fazer com que a recusa venha de imediato. Para o especialista, seja em apresentações ou em projetos, é preciso se munir de informações sobre a empresa e o mercado.

4. Quais são os meus pontos fortes e vulnerabilidades?

“Em uma entrevista de emprego, por exemplo, quando você sabe que a empresa para qual você está se candidato atua na América Latina, mas o seu espanhol não é apropriado, o ideal é expor que se comprometerá a fazer aulas e atingir determinado nível de fluência se for escolhido”, explica Rangel.
Essa consideração também vale para situações em que você está concorrendo a uma promoção.
5. Organizar uma hierarquia de concessões
Durante negociações no trabalho é comum que o profissional tenha que abrir mão de determinadas coisas, desde o valor do salário ao cargo que ele ocupa. Por isso, para Rangel, listar o que você abrirá mão caso seu projeto seja aceito, por exemplo, pode evitar um “não”.
6. Prever possíveis impasses
O profissional, em qualquer situação, deve prever quais são os obstáculos que podem aparecer durante uma negociação de um aumento de salário ou da aceitação de um projeto. A razão? “Negociar de maneira madura é estar preparado para resolver qualquer impasse que possa aparecer”, explica Rangel.

Fonte: exame.abril.com.br

terça-feira, 24 de abril de 2012

Qual a maneira mais adequada de agir quando se recebe uma bronca ou um elogio?

O elogio e a bronca são comuns no mundo corporativo. Mas nem todos os profissionais sabem agir corretamente quando recebem uma crítica ou quando tem o seu desempenho reconhecido.
Com certeza, receber um elogio é muito mais fácil do que uma bronca, mas, para que o sucesso e o reconhecimento não “subam a cabeça”, é necessário ter o pés no chão. É o que afirma a especialista em Gestão de Pessoas e Carreiras e professora do Ibmec do Rio de Janeiro, Janaina Ferreira.
Segundo a especialista, quem recebe um elogio deve ser humilde em reconhecer que o desempenho foi bem-sucedido porque teve a ajuda de outras pessoas. “Ninguém faz nada sozinho, por isso, neste momento, é importante agradecer e dividir os méritos com as pessoas que o ajudaram”.
Aplauso
(imagem: Thinkstock)

Elogio por e-mail
Este comportamento é adequado tanto para os elogios feitos pessoalmente ou por escrito como por e-mail. No segundo caso, a professora aconselha que o profissional responda da mesma maneira, copiando os colegas/chefe que participaram do trabalho. “Para um cliente, isso é muito simpático, mostra um lado muito positivo da empresa”.
Além de ajudar a imagem da empresa frente a clientes, parceiros e fornecedores, quem divide “suas glórias” acaba estimulando o trabalho em equipe, potencializa a cooperação e aumenta a motivação entre a equipe. “É uma sementinha que é plantada”.
Mas nem tudo são flores
Já no caso da bronca, Janaina acoselha que a pessoa não reaja de imediato, porque estará abalada emocionalmente. “Ninguém gosta de ter seu ponto fraco exposto. Nossa cultura não nos ensina sobre isso”.
A dica da especialista é que o profissional escute o que o gestor tem a dizer e diga que gostaria de um tempo para pensar sobre isso. Neste período, ele deve pensar quais razões motivaram o feedback negativo e como ele pode resolver para aquela situação não se repetir.
Vale destacar que este momento não é para se justificar e se defender. “Seja sincero e reconheça em que ponto errou”. Após esta análise sincera, chame o líder para conversar e dê o seu parecer. Se a pessoa não souber resolver a questão sozinha, inclua o chefe neste processo. “Se você não sabe pergunte: como você faria?”.
Terceira opinião
Durante este período de autorreflexão, o colaborador pode conversar com outras pessoas para pedir a opinião. Neste caso é fundamental que o colega tenha maturidade profissional e seja sincero; também tem de ser uma pessoa de confiança, para não motivar a fofoca dentro da empresa. “Existem pontos cegos, como os defeitos que não conseguimos ver, por isso, outra opinião é importante”.
Se a pessoa concordar, é sinal de que o profissional precisa rever a sua postura, o que ajudará muito no seu crescimento profissional. “A bronca pode ser um presente, se for bem utilizada. Se a pessoa souber reagir bem e mudar a situação, com certeza será reconhecida pelo chefe”.

Fonte: http://www.administradores.com.br/

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Como causar uma boa impressão logo de cara

Reuniao de negocios


Seja numa reunião de negócios, num encontro com um cliente ou até numaentrevista de emprego, regularmente, todo profissional precisa se abrir para conhecer novas pessoas. Mas como causar uma boa impressão logo no primeiro encontro?

“A pessoa precisa ter consciência da sua comunicação não verbal. O primeiro impacto sempre está relacionado à imagem que a gente passa”, diz o consultor organizacional Eduardo Shinyashiki.
1. Cuide da imagem, sempre
Não é preciso estar de acordo com as últimas tendências da moda corporativa, mas é essencial apresentar-se de maneira adequada. E, no mínimo, isso significa roupas apresentáveis (nada de peças amassadas, coladas ou decotadas demais) e limpeza. 
“É como as regras de paquera: qual é a imagem que você quer passar?”, afirma o especialista.
2. Resista à síndrome do tagarela
“Tem gente que não ouve o que as outras pessoas têm a dizer e querem rapidamente vender seu peixe”, diz Shinyashiki. A estratégia adequada, no entanto, é oposta a isso. Quando mais atento ao outro, mais elegante e interessante você se torna. 
“Há um pensamento que o profissional precisa ter no encontro: ‘não existe nada, nem ninguém mais importante do que estar com esta pessoa’”, diz.
3. Faça pontes 
Saber ouvir é essencial para criar pontos de convergência entre seus interesses e o da outra pessoa. “Para que ouvir? Para que você possa entender quais são as coisas importantes, os critérios e valores da pessoa que está ali”, diz. “O péssimo vendedor é aquele que vende do jeito que gostaria que vendessem para ele”.

4. Seja objetivo
Ir direto ao ponto, sem rodeios, é essencial para cativar a pessoa do lado de lá da mesa. “Não precisa contar a história inteira, conte só os pontos mais interessantes”, exemplifica o especialista. “Quando você fala com objetividade e assertividade, às vezes, cria o desejo no outro de querer saber mais”.

“Tem gente que não percebe o quanto são chatas. Ficam repetindo as mesmas coisas, contando a história inteira”, diz.
5. Cuide do tom de voz 
“Tem pessoas que são titubeantes no tom de voz, gaguejam ou falam num tom tão baixo para não ser ouvida”, diz o especialista. “Outras, falam de maneira forte, incisiva ou dominante demais”. O caminho, explica, é adequar o tom de voz para o que está acontecendo ao redor – inclusive para a modulação do falar do outro. “Sua fala tem que ser uma melodia agradável que instigue vontade de ouvir de novo”, afirma.
6. Invista em sensações
Ao acompanhar os gestos, a postura, o olhar e o tom de voz do outro, inconscientemente, você estabelece uma sintonia e gera segurança no outro. “Por isso, as pessoas têm a percepção de que conhecem a outra há tanto tempo”, afirma.
7. Invista em simpatia
A pessoa chegou atrasada ou está emperrando a sua agenda? Jamais olhe para o relógio. Seja discreto e simpático, sempre. “Se você fica olhando para o celular, quebra a sintonia do olhar”, afirma o especialista.

Fonte: http://exame.abril.com.br

sexta-feira, 20 de abril de 2012

3 perguntas que todo empreendedor deve fazer

Perguntando


Quando se fala em montar um negócio, há quem mire setores aquecidos dos quais se espera um bom retorno financeiro. Alguns acreditam que observar a concorrência, avaliar o mercado, e traçar estratégias, enfim, elaborar um bom plano de negócios basta.

Especialistas ouvidos por Exame.com desaprovam esse tipo de postura e são categóricos: sucesso não é dinheiro. Uma série de questões antes e durante o funcionamento da empresa, em parceria com um bom planejamento e muita determinação, moldam umempreendedor com tudo para dar certo. “A principal característica de um empreendedor é a obstinação com que ele lida com as dificuldades encontradas para atingir seu objetivo”, destaca o sócio da Rizzo Franchise, Marcos Rizzo.

Na visão do especialista, um empresário promissor é facilmente identificado. “Ele transparece toda a crença, o amor e a certeza no que faz”. A boa notícia é que características empreendedoras são adquiríveis e não somente parte da personalidade da pessoa. Sendo assim, comece já a mudar seu pensamento. Incorporar algumas perguntas ao seu dia a dia pode ajudar na subida rumo ao sucesso.

1. O que me deixa motivado e feliz?

Como destaca o consultor Batista Gigliotti, a primeira etapa em qualquer negócio é o auto conhecimento. Segundo ele, o que cansa em um trabalho é menos a quantidade e mais a insatisfação. “O brilho nos olhos, que é o que vai convencer as pessoas sobre o sucesso do seu negócio, surge quando se tem afinidade com aquilo e não está fazendo só por dinheiro”. Portanto, antes mesmo de começar é preciso saber exatamente onde se está entrando. “Auto conhecimento é difícil, mas fundamental.”

2. Estou disposto a resistir ao fracasso?

O consultor Marcelo Cherto ressalta as frustrações constantes com que o empreendedor, para ter sucesso, deve aprender a lidar. “Em toda história de sucesso, há muito erro por trás”. De acordo com o sócio do Grupo Cherto, os problemas e caminhos equivocados não devem ser encarados como uma coisa ruim.

Para ele, o importante é errar, mas sempre com a intenção de acertar. “Não vale errar de propósito, por desleixo, negligência ou inconsequência. O que não dá certo, mas foi feito da melhor forma possível, preparado, pesquisado e planejado, vale como aprendizado.”

3. Quem tem um problema que eu posso resolver?

“Um negócio só existe quando houver uma questão a ser resolvida e as pessoas estiverem dispostas a pagar pela solução mais do que ela custa para ser entregue”, afirma Cherto. Ele diz ser comum empreendedores se apaixonarem por uma ideia e esquecerem de pensar se ela resolve e, pior, sem pensar se há consumidores potenciais para o produto ou serviço. “Não se pode ter um negócio para então procurar clientes, e, sim, o contrário.”

Identificar a oportunidade certa é ideal, segundo Batista Gigliotti. Ele destaca algumas formas de conseguir realizar esta tarefa. “Tudo o que te incomoda no dia a dia ou coisas que você percebe que podem ser aprimoradas, além de tendências no setor podem guardar ótimas chances de negócios”, destaca o consultor.

Fonte: exame.abril.com.br



quinta-feira, 19 de abril de 2012

Trolagem: a marca da maldade na web

Máscara do meme trollface

O termo usado para o massacre na internet vem da palavra troll, um monstrengo grotesco do folclore escandinavo popularizado em O Senhor dos Anéis e Harry Potter

À mesa do almoço de festa com a família ou numa roda de amigos no bar, todo mundo sabe o que vai acontecer se falar a favor de um político execrado em seu ambiente, elogiar um feito futebolístico discutível ou fizer uma declaração exaltando os próprios feitos. Cabeças abanando, risadinhas irônicas e até um afetuoso "cala a boca". Multiplicado por milhares de vezes, é isso que acontece quando alguma manifestação por meios virtuais provoca reações negativas. Sem a parte afetuosa. Críticas em massa, agressivas e até ameaçadoras, com a falta de filtros que a internet desencadeia, são chamadas de trolagem. Foi o que aconteceu na semana passada com a apresentadora Sonia Abrão.

Ela usou o aplicativo Instagram para divulgar uma foto de maiô preto, sob uma esfumaçada cortina de tratamentos de imagem. Os comentários sobre os resultados estéticos foram ferozes o suficiente para destruir espíritos menos resistentes. Sonia, ao contrário, tripudiou: "Se eu estou podendo, eu estou podendo". A mesma autoconfiança desabou uma tempestade virtual sobre a loira cabecinha de Samantha Brick, uma inglesa que escreveu para o site do jornal Daily Mail um artigo descrevendo como os homens respondem deslumbrados à sua estonteante beleza, enquanto as mulheres se roem de inveja. As fotos mostravam uma mulher bonita, sem nada de excepcional.

Exagerada mesmo foi a reação despertada por Samantha. Em mais de 5 500 comentários, uma quantidade enorme considerando-se que ela era até então uma desconhecida, Samantha foi praticamente linchada pelo pecado do excesso de convencimento. "Não, querida, elas não te odeiam porque você é bonita (o que você não é), mas por ser uma ordinária presunçosa, delirante e vazia", foi uma das respostas mais amenas. Outras falavam em banana de dinamite na boca e morte a tijoladas — um trocadilho virulento com o sobrenome dela, que em inglês significa tijolo. Até amigos da campeã da trolagem disseram horrores dela em sua página no Facebook.

O termo usado para o massacre via comentários em sites ou pelo Twitter vem da palavra troll, um monstrengo grotesco do folclore escandinavo popularizado em séries como O Senhor dos Anéis e Harry Potter. Do uso inicial como substantivo ("Agora os trolls vão me atacar"), o termo passou a ser empregado como verbo. No Brasil, usa-se troll no primeiro caso e trolar no segundo. Trolagem é o ato de detonar alguém, de forma espontânea ou respondendo a uma convocação coletiva. A disseminação tem sido tão rápida que os termos já fizeram o caminho inverso, saindo do mundo virtual para o real. Quem já ouviu um adolescente dizer "Hoje, na escola, trolei fulano" entendeu o sentido: zoar ou atormentar um colega, não necessariamente com a agressividade usada na internet, sob a proteção do anonimato.

Em suas manifestações mais abomináveis, os praticantes da trolagem atacam em sites específicos, onde podem desencadear os piores efeitos. "Os preferidos são aqueles criados por pessoas com alguma vulnerabilidade exposta. É comum entrarem nos Alcoólicos Anônimos e escreverem algo como: 'Vai bem uma cervejinha agora', ou em comunidades de casais que passam por tratamento de fertilização e falarem algo horrível sobre bebês ou aborto", explica Claire Hardaker, professora de linguística da Universidade Lancaster e autora de uma pesquisa sobre trolagem. Até um tema tabu como a morte atrai gente que cede aos piores instintos. "É comum que páginas do Facebook feitas para homenagear pessoas que morreram sejam invadidas por mensagens ofensivas", diz a professora.

Ao contrário do caso comparativamente raro de Samantha Brick, a desconhecida que por alguns dias se tornou a mulher mais odiada do mundo, é claro que as pessoas famosas são os alvos preferenciais dos trolls. Celebridades que descobriram nos meios virtuais uma forma de reagir ao que consideram formas equivocadas de tratamento a seu talento e beleza também logo viram que podem sofrer ataques em massa. A atriz Luana Piovani, atualmente em fase de recolhimento por causa da maternidade recente, costuma trolar e ser trolada com a mesma intensidade. Para seus 200 000 seguidores no Twitter, já falou mal de um clipe da cantora Claudia Leitte ("As pessoas perdem a noção! Curso de bom senso, vai?"), criticou o corpo da atriz Carolina Dieckmann ("Avisem a tampa que gostosa tem que ter peito") e detonou trabalhos da modelo Gisele Bündchen ("Está fazendo qualquer serviço para ganhar dinheiro. Que constrangimento"). "Lua­na é a famosa que mais entendeu que, na internet, todo mundo é igual. Seus comentários geram repercussão de proporções gigantescas porque os fãs das pessoas que ela ataca ficam loucos e respondem com uma chuva de comentários", diz Bia Granja, uma das curadoras do Campus Party, a reunião de cúpula do mundo virtual.


Com a apresentadora Xuxa, aconteceu o oposto. Em 2009, ela reagiu com amoroso coração de mãe ao tsunami de comentários maldosos desencadeado quando sua filha, na época com apenas 11 anos, cometeu um erro de ortografia no então recém-criado Twitter. Xuxa protestou dizendo que Sasha havia sido "alfabetizada em inglês". Um novo bombardeio de críticas levou a apresentadora a abandonar sua conta no Twitter (e, com isso, ganhou mais uma leva de posts malucos). "Xuxa vive naquele mundo de fantasia, em que todo mundo ama o que ela faz. Quando entrou na rede, achou que seria desse jeito também", diz Bia. A intensidade das reações pode pegar os iniciantes de surpresa. "O que me sur­preen­deu foi o motivo desse auê todo. O pessoal esquece que eu sou mulher?", diverte-se Sonia Abrão. Alguns dos muitos comentários que a foto dela provocou também tiveram seu lado divertido. "E eu achando que o diabo só vestia Prada", dizia um deles. Troll com senso de humor é muito melhor do que ogros enraivecidos.

Quando a piada vira crime

Com apenas 15 anos, a inglesa Natasha MacBryde foi vítima em vida, e até depois dela, de dois crimes virtuais. Primeiro, aconteceu o cyberbullying, o ataque cruel de colegas da escola que, pela internet, usavam os termos mais chulos contra ela pelos "pecados" de se maquiar e ser querida pelos professores. Natasha cometeu suicídio atirando-se debaixo de um trem. Seus pais criaram uma página no Facebook para homenageá-la. Ocorreu aí o segundo crime. Sem jamais ter tido nenhum contato com a jovem ou sua família, Sean Duffy, de 25 anos, invadiu a página com comentários atrozes. No Dia das Mães, postou: "Ajude-me, mamãe, não consigo sair do caixão". O cyberbullying, praticado por gente que conhece a vítima, já está sendo enquadrado por danos morais. "No Brasil, já houve casos de pagamento de indenização à vítima", diz o advogado Renato Opice Blum, especializado em crimes digitais. Pela trolagem, Duffy pegou pena de serviços comunitários.

Fonte: exame.abril.com.br



quarta-feira, 18 de abril de 2012

3 Passos para Ser Promovido

Ser promovido não depende apenas de fazer um bom trabalho, mas também que as pessoas certas notem seu desempenho. Para que isso aconteça e você seja promovido há três princípios básicos: percepção, visibilidade e influência.

Esses conceitos devem ajudá-lo a construir uma imagem e perfil profissional corretos dentro da empresa e a colocá-lo em contato com as pessoas certas.

Confira três dicas para ser promovido no emprego:

1) Percepção, visibilidade e influência

Tenha controle sobre a maneira como os outros enxergam você, para que a sua imagem reflita corretamente no impacto que você possui sobre a empresa. Destaque-se e seja notado no meio da empresa e entre os cargos superiores, isso irá melhorar seu perfil.

2) Destaque-se

Documente seus sucessos diários. Não esqueça nenhum deles e, quando a oportunidade chegar, divida essas histórias com seu chefe de maneira discreta. A partir dessas vitórias, elabore uma estratégia e recorde-se de todas as vezes que você teve um papel decisivo na elaboração de uma estratégia ou solução de um problema.

3) O obstáculo

Identifique aquilo que o está impedindo de alcançar esse objetivo. Um dos erros mais comuns é o medo de se expressar ou timidezem destacar-se. Os profissionais temem criar visibilidade para si mesmos e, como conseqüência, acabam despercebidos dentro da empresa. Seja qual for seu obstáculo, procure soluções para superá-lo e pessoas que podem apoiá-lo nessa caminhada.

Fonte: Universia Brasil

Disponível em: http://migre.me/8IltM

http://blog.isocial.com.br